segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014


Morro de ternura!

 

Morro de ternura quando o teu hálito quente

Encontra o meu em noites longas de invernia

E sempre que juntamos os lábios em fogo ardente

Sinto um tremor de carinho e um consolo de alegria.

 

Morro de ternura e apetece-me emoldurar-te de beijos

O cheiro que emanas nas manhãs em minha pele perpetuar

E do teu corpo esguio todo eu sou violentos desejos

Cheguei. Esperei-te e encontrei-te. Quero ficar!

 

Morro de carinho com a tua voz com os teus gestos

E sempre que me desarmas com a tua inteligência

E transformo em ternura raras friezas e protestos

 

Morro de carinho da tua prosa e ciência

Que deveria ser explicada em futuros manifestos

Ou então, simplesmente, eternizar-se na tua existência!