Morro de ternura!
Morro de ternura quando o teu hálito quente
Encontra o meu em noites longas de invernia
E sempre que juntamos os lábios em fogo ardente
Sinto um tremor de carinho e um consolo de alegria.
Morro de ternura e apetece-me emoldurar-te de beijos
O cheiro que emanas nas manhãs em minha pele perpetuar
E do teu corpo esguio todo eu sou violentos desejos
Cheguei. Esperei-te e encontrei-te. Quero ficar!
Morro de carinho com a tua voz com os teus gestos
E sempre que me desarmas com a tua inteligência
E transformo em ternura raras friezas e protestos
Morro de carinho da tua prosa e ciência
Que deveria ser explicada em futuros manifestos
Ou então, simplesmente, eternizar-se na tua existência!